terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Big Emp (To much walkin, shoes worn thin)


Big Emp (To much walkin, shoes worn thin)

Tenho andado novamente no rio da bad
um cigarro apagado e um conhaque duplo é o que quero agora com
 aquela velha canção do Roberto sempre me puxa pra baixo nunca aprendi a nadar no mar só no meu próprio marasmo, vomitando alguns pensamentos
Ei moço do balcão, me sirva mais um dose da sua bebida mais barata e reconfortante
já posso sentir a anestesia da tristeza percorrer minha mente com essa dose cavalar
corridas de na neve, crianças sorrindo para um palhaço, homens dançando em cima de um barco, nunca entendi tudo isso a vida é boa, o dia tá lindo, a torta está boa, estudantes correndo para pegaram o ônibus escolar,
 nesse domingo preciso encontrar com meu psiquiatra, mesmo sabendo que o Fernando se mudou para os lugares onde muitos prédios e poucas árvores com um dose a mais e duas músicas tocando ao mesmo tempo, lembro de um dia futuro que sentei no em algum lugar do passado e imaginei que tudo seriam feitos de máquinas voadoras, de carros indo para lua, até tele transporte, mas em nenhum momento imaginei que estaria aqui no bar, ouvindo Roberto do iê-iê-iê e conversando com um cachorro sobre discos antigos do Tim Maia e Jorge Bem
Parafraseando um amigo, o river of deceit sempre puxa para baixo.





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