quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ontem fui jantar na casa do Ribamar, sua esposa tinha feito um macarrão com salsicha nossa meu prato favorito, mas estava sem fome, Ribamar me ofereceu um copo de Conhaque, prontamente aceitei, tomei em uma golada só, Ribamar tentou já sabia o motivo, e emendou, faz 3 anos que seu pai faleceu, passou rápido, não falei nada, Ribamar continuo a perguntar como eu me sentia, mas preferi ficar quieto, o conhaque estava tão gostoso que eu não queria provar que não dividir o gosto com lagrimas, Ribamar por diversas vezes tentou puxar assunto sobre o quanto me sentia, acho que ninguém gosta de falar sobre a perda do pai, mesmo que faça 3 anos.
Agradeci ao conhaque e levei em uma marmita o macarrão com salsicha que a esposa dele fez para mim, chegando em casa sentei na varanda, varanda está que fora usada para tantos aniversários do meu pai, tantos churrascos que ele fez, nesse momento lembrei de tantas vezes que sentávamos eu e o meu pai para podermos conversar, ouvir Bezerra da Silva, muitas vezes eu só ficava ouvindo suas historias e admirando, em momento me teletransportei para um churrasco que fizemos para e que foi o ultimo, lembro que apareceu tantos amigos, a bebida ajudou bastante na presença da rapaziada, ouvimos Bezerra da Silva, engraçado que algumas vezes a figura do meu pai era confundida com a Bezerra da Silva, cresceu longe dos pais, foi espirita e alguns anos antes de morrer foi pra igreja evangélica.
Faz 3 anos, mais parece que só fazem 3 dias, todos os dias eu me lembro dele.

                         Num dia de tristeza me faltou o velho
                         E falta lhe confesso que ainda hoje faz




Ai, mas que saudade
                              Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
                                        E orgulho de seu filho ser igual seu pai


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