quarta-feira, 10 de junho de 2015

Assistindo ao filme meu primeiro amor, na casa do Ribamar.

Fui jantar ontem na casa do Ribamar, a esposa dele, me chamou para conversar, pensei putzs, deve ser algum esporro, bronca ou qualquer coisa assim, para minha surpresa ela veio falar sobre ela, queria desabafar algo do passado que veio a tona, sentamos no canto da sala, aproveitamos que o Ribamar tinha ido na casa de uma tia dele, que mora numa esquina ali perto, rapidamente peguei a garrafa de vinho e ela, começou a relatar, disse que antes de se casar com o Ribamar ficou com um rapaz e esse mesmo rapaz teve que ir embora e esses dias, ela o reencontrou no mercadinho aqui, ficaram conversando por algum tempo, mas sem intenção ou algum tipo de maldade, mas ficou perturbada sobre o encontro, fiquei pasmo, estático, confuso, enchi o copo, cocei a cabeça, e olhei, cara não sabia disso, achei que o Ribamar foi seu primeiro namorado, primeiro de tudo, ela disse que sim, foi o primeiro e ainda continua sendo o único, mas o encontro, a deixou perturbada, e perguntou o que fazer, olha cara, sou a ultima pessoa que poderia te dar uma orientação, cê sabe muito bem que sou um fracasso, em questões sentimentais, mas o que de fato, rolou entre vocês dois? Um namoro que não foi namoro, vocês ficavam se encontrando e mandando cartas um para o outro , não é necessariamente um relacionamento, até por que você disse, que ambos tinha 13 anos, mas vocês tiveram noticias depois que ele sumiu? Então cara, você só queria viver aquele momento novamente com ele, mas sem sair desse presente que você vive, é por que ele, sumiu e você acha que não tiveram um final, vocês dois podem ser amigos, mas converse com o Ribamar, aposto que disse ele não sabe, por que eu também já saberia, sei que é uma situação que só compete a você, mas precisa conversar com ele, até por que você só se encantou por que gostaria de viver aquela sensação, faz o seguinte o encontre, converse, fale sobre sua vida, pergunte como ele está e diga até logo, invente ou faça um final para vocês, funciona comigo, eu tive a chance de encontrar a baixinha e criar um final, foi bom, fiquei bem, tirei um peso, por que me sentia sufocado, pelo sentimento de que, nos conhecemos, tivemos um meio e não tivemos um fim.
Agradeci pelo vinho, pedi para levar a garrafa para casa, e fiquei lisonjeado pela confiança depositada em mim, pena eu não ser a pessoa adequada para tais questões, e fui para casa lembrar da despedida que tive com a baixinha, ou se preferir como ela mesmo disse, o final que eu escolhi, beijos, abraços, sorrisos e a certeza de que realmente rolou uma felicidade e alegria de ambas as partes.



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