Metido a sabichão, já viajou para alguns lugares para os quais ainda não se lembra direito, contador de causos e coisas absurdas um desses viajantes de carona, a atenção estava toda tomada para ele, pessoas que conheceu, comidas que experimentou e tudo por ai, ele tinha vindo da ultima viagem que fez para uma cidadezinha no Paraná, confesso que fiquei intrigado, por que essa cidade fica no Mato Grosso, mas preferi beber o vinho e só ouvir, conversa vai, mais litros de vinho e pizza.
Ribamar soltou uma pergunta, cara não sente falta de nada não? Romildo, parou, bebeu um pouco de vinho, pediu para encher o copo, fez todo um suspense, sou como um vento, passo e tento nao deixa algum rastro, para não me apegar a nada, nesse momento a esposa do Ribamar interrompeu, mas sua mãe, seu pai e tudo mais, não, infelizmente não, sou um nômade, sem contato ou fixação com nada.
Nesse momento, Ribamar me olhou e disse, sei como é isso cara mais deve ser horrível viver assim.
Chamei o Ribamar para conversar e disse olhando para ele, cara eu voltei lá e conversei, tentei de tudo, mas disse que águas passada não movem moinho, falei a verdade e abri o coração, mas ela disse que estrelas cadente não são como cometas, não entendi muito, mas não sei o que falar e ser um nômade as vezes não é ruim, e dessa vez amigo Ribamar, tentei fazer o certo. agradeci pelo vinho e pela pizza, e fui embora, tentando entender o que é uma estrela cadente e um cometa.
Conversei com a esposa do Ribamar e disse que ela estava certa e que deveria me socializar mais e que estou disposto a fazer a tal terapia.
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